Estou presente em todos

8
| quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Após um período em silêncio, eis que retorno. Faz um tempo que não venho deixa aqui minha marca, mas finalmente as ideias me voltaram rs. Nesse texto falo de algo sutil e com o passar do tempo vista de uma maneira equivocada por nós. Espero que gostem.

Estou presente em todos;

Mas em muitos fui sendo morta aos poucos.
Com o passar do tempo fui sendo vista de uma maneira modificada e errada;
Mas em essência continuo inalterada.
Dizem faço as pessoas chorarem e fraquejarem;
Na verdade só me faço presente para elas enxergarem.
Não mostro o que se lê nas primeiras linhas;
Indico-lhe as entrelinhas.
Você não precisa de mim para ver o que está exposto;
Mas observando bem os olhos, revelo-lhe o que se esconde atrás de um rosto.
Sua pele não precisa de mim para sentir um vendaval violento;
Mas faço com que sinta a sutileza de uma brisa que passa num breve momento.
Você não precisa de mim para notar a gritaria de um louco varrido;
Mas para notar o que, não em palavras, está sendo dito.
Estou presente em todos, mas não necessariamente sou uma personalidade ou identidade;
Eu me chamo, sensibilidade.


Rodrigo

Estão enganando você

10
| sábado, 2 de janeiro de 2010
Não é novidade para ninguem que a TV nos engana, e muito. Tambem não é novidade que eu sempre critico a TV, mas um caso em especial mostra que o que ocorre na frente das câmeras é mais falso do que pensávamos.

Fim ,de ano, tempo de festa, fraternidade e boa vontade correto? Normalmente sim, mas nem sempre, a mesquinharia e prepotência de certos "formadores de opinião", não a minha, fazem com que nos perguntemos até onde vai a falsidade de certos indivíduos. Alguns devem ter visto que no Jornal da Record, com Boris Casoy, ao dar a notícia do prêmio da MEGA-SENA o facínora (sim, um trapaceiro que engana a todos) do Boris Casoy esqueceu que o microfone estava ligado e expressou com clareza a sua preconceituosa, burra e prepotente opinião a respeito do que ele mesmo chamou de "o mais baixo na escala do trabalho", os garis.
Vemos todas as noites ele dar notícias de todos os assuntos possíveis, mas daí me vem a pergunta, será que sempre depois de uma notícia de tragédia ele não cai na gargalhada? Por que ao que parece ele se julga superior, não me surpreenderia saber depois que ele faz comentários do tipo "hahaha bando de favelados, não tem onde morar e agora vem o barranco por cima num dia de chuva, bem feito". Pessoas o veem e pensam "esse cara é sério, sempre critica tudo que tá errado" e o seu bordão "isso é uma vergonha", agora serve muito bem para se referir a ele mesmo. E tambem não vai me surpreender quando, num tentativa de enganar mais uma vez, ele surja com um falço pedido de desculpas. Deixem os microfones ligados e vejam como ele estará sendo "sincero" quando as câmeras forem desligadas.
Preconceito nunca vem junto com inteligência, já havia dito isso e reforço. De que adianta uma grande carga de informação sem uma boa formação? Certos indivíduos simplesmente ao longo da vida se armam, colecionam artifícios para fazer a mais perfeita máscara, para esconder a verdadeira face, tal qual um fantasma da ópera que se mostra apenas pela metade.
O que faz com que alguem se julgue superior aos demais ou ao resto como alguns preferem chamar? Dinheiro? Bom, dignidade e carater não se compra. Estatus social? Isso só devia ser dado a quem merece. Entrada franca em festas glamourosas? Tal futilidade com certeza agrada aos vazios.
Resolvi fazer esse texto por que me indignou o fato de um sugeitinho como aquele, seguir enganando a todos durante todo tempo e atrás das câmeras simplesmente rir dos outros como se todos fossem palhaços que servissem para sua diversão.
Boris Casoy esquece que, nos bairros de luxo, cujos moradores abastados comportam-se como se não tocassem o mesmo chão que nós, como se fossem divindades, não haveria tanta beleza se não fosse o gari "do alto de suas vassouras", como ele mesmo fala, para limpar as ruas e calçadas, não haveriam os belos jardins se não fossem os jardineiros, para cuidar e nem suas belas casas sem os pedreiros para construir. Ele esquece que esse país não é mantido por ele, por que ele não conserta nada, não participa da manutenção de nada. É um pássaro de bela plumagem vivendo em sua gaiola, algo para apenas ser visto, algo que possivelmente não vê a realidade por que seu horizonte é limitado, está preso a preconceito, prepotência e falso senso de poder.

Aos que se interessarem em ver o vídeo o link se encontra abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=0H9znNpeFao
E o pedido de desculpas
http://www.youtube.com/watch?v=AXg6L9OtMTY

Rodrigo
 

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