Amor Moderno

| domingo, 29 de março de 2009

Renato Russo certa vez cantou uma frase que ficou na memória de todos que a ouviram:

-Quem inventou o amor me explica por favor!

Será que é mesmo tão difícil assim encontrar uma explicação que aparentemente é simples?Uma resposta sobre o que é o amor poderia ser facilmente respondida se as pessoas tivessem mais amor entre si e esquecessem o ódio e outras coisas que só leva o ser humano para baixo.Mas o amor citado anteriormente não é o amor que Renato Russo falou,é o amor entre amigos,família e outros existentes porque o que ele falou foi o amor carnal de homem e mulher, sentimentos e sensações que só os dois podem sentir.

Hoje,as pessoas falam em amor como se falasse da novela das oito,dizem eu amo você como se tivesse dizendo para o vendedor de balas “por favor,eu quero dois confeitos”,interessante é que as vezes acabou de conhecer uma pessoa e já diz para ela que a ama ou o clássico que é chegar para a pessoa amada e diz eu amo você, daqui a três ou quatro dias acaba o namoro e quando muda de pessoa diz para ela que ama.

O amor é isso mesmo?Ele é uma mentira ou simplesmente banalizaram um sentimento criado para ser a união entre pessoas para formarem famílias e serem felizes como num conto de fadas?

Bem isso eu não vou responder,mas,acreditar ou não fica a cargo de cada um.Não quero que pensem que estou tentando influenciá-los ou algo parecido,apenas escrevi o que vejo e o que acontece diariamente.Por isso não citei minha opinião sobre o assunto.Seja feliz com ou sem o amor de outra pessoa,basta apenas fazer a vida valer a pena.Mas viver sozinho é bem mais complicado do que se pensa.

4 comentários:

{ Autores } at: 31 de março de 2009 às 22:34 disse...

Gostei muito texto Dani, realmente as coisas podem mudar de valor de uma hora pra outra, isso se para alguns realmente teve algum valor. Infelizmente as pessoas estão cada vez mais superficiais. Bom texto Cara, parabe´ns.

{ Felipe Tavares } at: 11 de abril de 2009 às 15:22 disse...

Realmente, é um fato muito frequente em relacionamentos. Gostei muito do desenvolvimento do texto.

Agir racionalmente é preciso; os momentos de insanidade emocional tem que ser reservados, dizer que ama, prometer coisas, está perdendo o sentido. As palavras são lançadas ao vento de forma inconsequente.

(Felipe Augusto Tavares)

{ Daniel Lima } at: 14 de abril de 2009 às 02:35 disse...

Eu esqueci dois detalhes:
1°- Esse texto é da minha autoria (Daniel Lima);
2°- a música citada é "Antes das Seis" do Legião Urbana.
Antes de mais nada,agradeço a todos que sempre passam por aqui e contribuem para o nosso sarau.
Xeru ninas e abraço ninos.

{ Leonel D'Ávila } at: 17 de abril de 2009 às 11:45 disse...

É uma pena que em Português não tenhamos a ampla variedade de termos utilizados pelos gregos e que foram traduzidos simplesmente por "amor".

Acredito que se tal nos fosse disponível muitos equívocos seriam evitados. Pois, "[o] usuário forma a linguagem, mas a linguagem também forma o usuário. Se adotarmos conscientemente um tipo de linguagem que serve para distorcer a realidade, podemos eventualmente passar a acreditar em nossa retórica distorcida." (D. Q. McInerny)

Por exemplo, temos em São Paulo (I Coríntios 13) uma definição do amor que não é nada romântica. Para os gregos a paixão era considerada um entorpecimento dos sentidos comparável à loucura, estado que deveria ser evitado pelos "cidadãos de bem".

Alguns autores contemporâneos utilizam o termo "amor líquido" pra definir os tipos de relacionamentos que se dão na pós-modernidade. Diferente dos "contos de fadas" românticos os amores líquidos são encontros casuais de duas e outras tantas pessoas que se abrem para o amor mas que não se fecham nele num sentido fixo formal de relacionamento.

Enfim, há tanto a dizer... nada do que viermos a escrever esgotará esse tema.

Parabéns amigo! Saudações.


Leonel

 

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